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Evonik e Siemens Energy dão início à produção em planta piloto que usa dióxido de carbono e água para fabricar produtos químicos sustentáveis

por Tintas e Vernizes / quinta-feira, 15 outubro 2020 / Publicado em Atualidades, Destaque-2, Investimento, Meio Ambiente, Projeto, Tecnologia

As empresas Evonik e Siemens Energy deram início à produção na planta piloto, patrocinada pelo Ministério Federal Alemão para Educação e Pesquisa (BMBF), que usa dióxido de carbono e água para fabricar produtos químicos. A energia elétrica necessária é obtida de fontes renováveis. A planta piloto fica em Marl, na área ao norte do Ruhr, e sua tecnologia inovadora de fotossíntese artificial deve contribuir para o sucesso da revolução energética. A planta é uma parte essencial dos projetos de pesquisa Rheticus I e II, patrocinados pelo BMBF com um total de 6,3 milhões de euros.

Na cerimônia de inauguração, a Ministra Federal para Educação e Pesquisa da Alemanha, Anja Karliczek, disse: “Estou feliz pelo fato de hoje termos dado o sinal de largada para uma nova instalação de testes do mais alto padrão em Marl. Com o Rheticus, estamos mostrando como podemos estabelecer processos de produção ambientalmente amigáveis na indústria química e, ao mesmo tempo, fabricar mais produtos inovadores. E isso funciona tanto aqui na Alemanha como, potencialmente, no mundo inteiro. Com o projeto, abrimos oportunidades promissoras para a exportação de tecnologia.  Queremos promover uma proteção climática efetiva ao mesmo tempo em que continuamos mantendo uma forte base industrial na Alemanha. Tenho a plena convicção de que podemos ser bem-sucedidos em ambos. Estou satisfeita pelo fato de o meu ministério estar investindo um total de 6,3 milhões de euros na nova planta piloto em Marl com esse objetivo em mente e desejo muito sucesso a todos os envolvidos.”

Stefan Kaufmann, deputado do Bundestag, o parlamento alemão, e Comissário Federal para Hidrogênio Verde, constatou: “A inauguração da planta piloto do projeto Rheticus para a produção de especialidades químicas é uma conquista sem dúvida pioneira. Afinal, uma economia com base em hidrogênio verde só pode ser bem sucedida em um país de inovação como a Alemanha se forem empregadas tecnologias inovadoras. É preciso coragem e espírito de pesquisa para tanto. Os parceiros do projeto Rheticus são um exemplo na demonstração desses atributos”.

Harald Schwager, VP da Diretoria Executiva da Evonik e responsável por inovações na empresa, disse: “A proteção climática não é possível sem a química e nossa indústria desenvolve e fornece soluções para a guinada energética.  Projetos de pesquisa como o Rheticus são indutores de motivação e inovação para uma sociedade sustentável”.

Mas ele também fez um alerta em relação ao excesso de rapidez na eliminação dos combustíveis fósseis. “A segurança do fornecimento e a confiança nas decisões políticas estabelecem o arcabouço para a criação de coisas novas”.

Christian Bruch, CEO da Siemens Energy: “Nossa meta é usar tecnologias inovadoras para propiciar novas soluções mais sustentáveis. Com a nossa eletrólise de hidrogênio e CO, estamos erguendo a ponte da eletricidade verde à aplicação sustentável dos materiais. A estreita cooperação entre parceiros da política, da ciência e dos negócios, como a Evonik, representa um passo importante nessa direção. “O projeto de pesquisa Rheticus é um desdobramento do projeto Copernicus, uma das maiores iniciativas de pesquisa do governo alemão sobre mudança energética. O Rheticus demonstra como a ideia Power-to-X pode ser posta em prática com sucesso.”

Para a ideia da fotossíntese artificial, que está por trás da unidade experimental Rheticus, os pesquisadores usaram a natureza como modelo. Da mesma maneira em que as plantas usam a energia solar para produzir, por exemplo, açúcar, em várias etapas, a partir de dióxido de carbono (CO2) e água, a fotossíntese artificial usa energias renováveis para produzir produtos químicos valiosos a partir de CO2 e água por meio da eletrólise e com o auxílio de bactérias. Esse tipo de fotossíntese artificial pode servir como reservatório de energia e, dessa maneira, contribuir para o fechamento do ciclo de carbono e a redução da poluição pelo dióxido de carbono na atmosfera.

A planta piloto iniciou atividades em Marl, maior parque fabril da Evonik. Ela consiste em um eletrolisador de CO, desenvolvido pela Siemens Energy, um eletrolisador de água e o biorreator com know-how da Evonik. Nos eletrolisadores, dióxido de carbono e água são convertidos em monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2) com eletricidade, numa primeira etapa. Esse gás de síntese é usado por micro-organismos especiais para produzir especialidades químicas, inicialmente para fins de pesquisa. Essas são matérias-primas para plásticos especiais ou suplementos alimentares, por exemplo.

Nas próximas semanas, a composição do gás de síntese e a interação entre eletrólise e fermentação serão otimizadas.  Além disso, será estabelecida uma unidade para processamento do líquido do biorreator para obter os produtos químicos puros.

Após a conclusão de sucesso da fase atual (Rheticus II) do projeto Rheticus, a Evonik e a Siemens Energy terão à disposição uma plataforma tecnológica única que pode produzir substâncias ricas em energia e valiosas como especialidades químicas ou combustíveis artificiais de CO2 – de uma maneira modular e flexível.

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