A Evonik e a Siemens Energy deram início à produção na planta piloto de dióxido de carbono e hidrogênio como matéria-prima para produtos químicos sustentáveis.
Patrocinado pelo Ministério Federal Alemão para Educação e Pesquisa (BMBF), a planta, que está localizada em Marl, na área ao norte do Ruhr, utiliza energia elétrica de fontes renováveis e possui tecnologia inovadora de fotossíntese artificial com objetivo de contribuir para o sucesso da revolução energética. De acordo com as empresas, o projeto é uma parte essencial dos das pesquisas Rheticus I e II, patrocinados pelo BMBF com um total de 6,3 milhões de euros.
Para a ideia da fotossíntese artificial, que está por trás da unidade experimental Rheticus, os pesquisadores usaram a natureza como modelo e divulgam que, da mesma maneira que as plantas usam a energia solar para produzir açúcar a partir de dióxido de carbono (CO2) e água, a fotossíntese artificial usa energias renováveis para produzir produtos químicos valiosos a partir de CO2 e água por meio da eletrólise e com o auxílio de bactérias. Ainda de acordo com os estudos, esse tipo de fotossíntese artificial pode servir como reservatório de energia e, dessa maneira, contribuir para o fechamento do ciclo de carbono e a redução da poluição pelo dióxido de carbono na atmosfera.
A planta piloto iniciou atividades em Marl, maior parque fabril da Evonik, e conta com um eletrolisador de CO, desenvolvido pela Siemens Energy, um eletrolisador de água e o biorreator com know-how da Evonik, que enfatiza que os eletrolisadores, dióxido de carbono e água são convertidos em monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2) com eletricidade, numa primeira etapa. Enquanto, o gás de síntese é usado por micro-organismos especiais para produzir especialidades químicas, inicialmente para fins de pesquisa.