Com uma atuação focada em pesquisas e desenvolvimentos, a empresa se tornou o Grupo OCQ e busca ser reconhecido como uma indústria química digital e como uma plataforma de desenvolvimento
Em 1984, a família Fortunato fundou a Oswaldo Cruz Química, fruto de uma sociedade entre os irmãos Domingos Fortunato Neto, Sérgio Fortunato e Francisco Fortunato. A empresa iniciou suas atividades, na cidade de Guarulhos (SP), como uma fabricante de adesivos de PVAs e em pouco tempo já atuava com a fabricação de PVAs para as linhas de tintas.
“Na época, o que mais existia, que correspondia a 99% do mercado, era o PVA. Era o principal produto produzido e comercializado, e por isso, passamos a atuar no mercado de tintas brasileiro com este tipo de produto”, afirma Francisco Fortunato, CEO e fundador do Grupo OCQ, e lembra que existia somente um fabricante que produzia uma linha acrílica de tintas, quase que uma especialidade.
Com o passar dos anos, a empresa expandiu sua atuação e um dos fatos marcantes foi a instalação do primeiro reator em 1990. O CEO menciona que a partir dali a OCQ passou a produzir e polimerizar suas próprias bases e resinas. “Passamos a fazer as nossas próprias formulações. No início, comprávamos as resinas prontas e fazíamos misturas especializadas na demanda do mercado. Depois que começamos a produzir as resinas no nosso reator, seguindo a nossa formulação, e conseguimos impulsionar uma abertura com os clientes a partir de um avanço em técnica e qualidade”.
Trazendo o empreendedorismo em seu DNA, a OCQ não poupou esforços, nem investimentos e, logo após a instalação dos primeiros reatores, foi a vez da expansão em laboratórios. “Desde o início focamos em termos bons laboratórios de desenvolvimento e esse é um foco que segue até hoje impulsionando o nosso atendimento diferenciado pela técnica e qualidade”, cita Francisco Fortunato e pontua também os investimentos em equipe com a montagem de um time de alta qualidade, desde diretoria até operacional.
A incansável busca por soluções em produtos também foi um marco na trajetória da empresa. As pesquisas e desenvolvimentos por novas moléculas, novas aplicações e troca de produtos PVAs, que eram base solvente para base água, foram pontos cruciais no crescimento da Oswaldo Cruz Química. “Esse foi um trabalho muito diferente para a época. O que hoje diversas indústrias no mundo buscam fazer, nós já fazemos há 35 anos”, lembra o CEO.
Ainda neste contexto, a OCQ que se tornou o Grupo OCQ, com presença nacional e internacional, firmou parceria com a Oracle e com a Cisco, visando se tornar uma das indústrias químicas mais digitais do mundo com a implementação de diversos softwares e hardwares para otimização de processos internos e de atendimento de fornecedores e de clientes. Além disso, recentemente, o Grupo se posicionou como uma plataforma de aceleração de inovações e novos negócios; e exalta a aquisição da Pupbras, empresa focada no desenvolvimento de termoplásticos à base de poliuretano conhecidos como TPUs; e a Quimflex, que é direcionada para produção de pastas pigmentárias utilizadas pelos segmentos de tintas, têxtil e cosméticos.
“O Grupo OCQ está caminhando para ser reconhecido como uma indústria química mais digital do mundo e como uma plataforma de desenvolvimento, fomento e expansão de novos negócios. Temos o intuito de trazer mais inovação, modernidade e agilidade para nossos clientes, fornecedores, colaboradores e demais stakeholders”, finaliza o CEO.